terça-feira, 29 de novembro de 2016

Pantanal


Pantanal

bioma Pantanal é a maior planície inundável do mundo. Com uma área de cerca de 250 mil Km², o Pantanal estende-se pela Bolívia, Paraguai e Brasil, sendo aproximadamente 62% no Brasil, nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Inserido na parte central da bacia hidrográfica do Alto Paraguai, o Pantanal é influenciado pelo rio Paraguai e por seus vários afluentes que alagam a região formando extensas áreas alagadiças.
O Pantanal é caracterizado pela alternância entre períodos de muita chuva, que acontecem de outubro a março, e períodos de seca nos meses de abril a setembro. Possui região plana, levemente ondulada, com alguns raros morros isolados e com muitas depressões rasas. As altitudes não ultrapassam 200 metros acima do nível do mar e a declividade é quase nula.
O solo do Pantanal é principalmente arenoso e argiloso, esse fator associado à baixa declividade e aos muitos rios dessa região contribui para o alagamento do Pantanal. As primeiras chuvas caem sobre um solo poroso e são facilmente absorvidas, com o umedecimento da terra várias espécies de vegetais rebrotam e a planície se torna verde. Em poucos dias o solo não consegue mais absorver a água que passa a se acumular nas áreas mais baixas. O nível dos rios e lagoas aumenta provocando enchentes e o Pantanal se torna um enorme alagado. Durante a seca, a água fica restrita aos leitos dos rios, lagoas e banhados.
Há regiões altas que nunca são alagadas, como os morros isolados que se destacam nas áreas inundadas como verdadeiras ilhas cobertas de vegetação e são usados por animais que fogem da subida das águas e procuram abrigo. Algumas regiões ficam quase sempre submersas e outras se apresentam alagadas durante alguns meses.
A flutuação no nível da água é fundamental para o funcionamento desse bioma. Durante a seca, o material que se decompõe no solo contribui para o enriquecimento da água de inundação durante a cheia. Quando as águas recuam, elas deixam uma rica camada de nutrientes no solo, que servirão de base para o surgimento de uma extensa vegetação.
A fauna do Pantanal é bastante diversificada, levantamentos registraram 325  espécies de peixes, 53 anfíbios, 98 répteis, 656 aves e 159 mamíferos. Jacaréscapivaras e onças estão entre os principais animais. Destacam-se também a arara-azul e o tuiuiú (ave símbolo do Pantanal).
A flora dessa região também é bastante diversificada, formando um mosaico de plantas do CerradoFloresta AmazônicaMata Atlântica e Chaco (paraguaio e boliviano). Nas áreas alagadas encontramos gramíneas, nas regiões intermediárias desenvolvem-se pequenos arbustos e vegetação rasteira e nas regiões mais altas a paisagem é parecida com a da Caatinga, com árvores de grande porte. No Pantanal é comum a presença de formações vegetais como o carandazal, formado pelas palmeiras carandá, e o buritizal, onde predominam os buritis.
As principais atividades econômicas são a pecuária, pesca e o turismo. As maiores ameaças ao Pantanal são o desmatamento e o manejo inadequado de terras para agropecuária, a construção de hidrelétricas e o crescimento urbano e populacional.
 Fontes:http://www.infoescola.com/biomas/pantanal/

cerrado


Cerrado 

O cerrado é a segunda maior formação vegetal do Brasil. Sua ocupação original, antes de ser devastada, ocupava uma área aproximada de 2 milhões de km², atualmente restam apenas 20% desse total. É o bioma que mais sofreu impacto em razão da ocupação humana.

Formado por tipos fitofisionômicos característicos de regiões tropicais: cerradão, cerrado limpo, cerrado sujo, campo rupestre, veredas e matas ciliares, abriga plantas arbóreas de aparência seca com caules retorcidos e revestidos por casca espessa, entre outras espécies de arbustos e gramíneas.

O clima desse ecossistema é bem regular, caracterizado por duas estações climáticas bem definidas: verão chuvoso e inverno seco. Por esse motivo e em virtude da profundidade do solo e do lençol freático, o sistema radicular passou por adaptação e se desenvolveu para uma maior captação de água.




Estima-se que esse bioma, com tamanha riqueza biológica, apresente uma biodiversidade com mais de 10 mil espécies de vegetais, além de uma fauna bem distinta e exótica, com 837 espécies de aves e 161 de mamíferos.

No entanto, todo esse espetáculo de vida, onde muitos imaginam o oposto, vem sendo seriamente afetado pela caça predatória, o comércio ilegal de animais, a intensa atividade garimpeira e o desmatamento com fins econômicos voltados para a pecuária extensiva e agricultura mecanizada, restringindo o cerrado a parques e reservas.

 FONTES:http://brasilescola.uol.com.br/biologia/cerrado-1.htm

caatinga




caatinga


caatinga, palavra originária do tupi-guarani, que significa “mata branca”, é o único sistema ambiental exclusivamente brasileiro. Possui extensão territorial de 734.478 km², correspondendo a cerca de 10% do território nacional.  Ela está presente nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, Piauí e norte de Minas Gerais.
As temperaturas médias anuais são elevadas, oscilam entre 25°C e 29°C. O clima é semiárido; e o solo, raso e pedregoso, é composto por vários tipos diferentes de rochas.
A ação do homem já alterou 80% da cobertura original da caatinga, que atualmente tem menos de 1% de sua área protegida em 36 unidades de conservação, que não permitem a exploração de recursos naturais.
As secas são cíclicas e prolongadas, interferindo de maneira direta na vida de uma população de, aproximadamente, 25 milhões de habitantes.
As chuvas ocorrem no início do ano e o poder de recuperação do bioma é muito rápido, surgem pequenas plantas e as árvores ficam cobertas de folhas. 
A região enfrenta também graves problemas sociais, entre eles os baixos níveis de renda e de escolaridade, a falta de saneamento ambiental e os altos índices de mortalidade infantil.

Desde o período imperial, tenta-se promover o desenvolvimento econômico na caatinga, porém, a dificuldade é imensa em razão da aridez da terra e da instabilidade das precipitações pluviométricas. A principal atividade econômica desenvolvida na caatinga é a agropecuária. A agricultura destaca-se na região através da irrigação artificial, possibilitada pela construção de canais e açudes. Alguns projetos de irrigação para a agricultura comercial são desenvolvidos no médio vale do São Francisco, o principal rio da região, juntamente ao Parnaíba.

Vegetação – As plantas da caatinga são xerófilas, ou seja, adaptadas ao clima seco e à pouca quantidade de água. Algumas armazenam água, outras possuem raízes superficiais para captar o máximo de água da chuva. E há as que contam com recursos pra diminuir a transpiração, como espinhos e poucas folhas. A vegetação é formada por três estratos: o arbóreo, com árvores de 8 a 12 metros de altura; o arbustivo, com vegetação de 2 a 5 metros; e o herbáceo, abaixo de 2 metros. Entre as espécies mais comuns estão a amburana, o umbuzeiro e o mandacaru. Algumas dessas plantas podem produzir cera, fibra, óleo vegetal e, principalmente, frutas. 
Fauna – A fauna da caatinga é bem diversificada, composta por répteis (principalmente lagartos e cobras), roedores, insetos, aracnídeos, cachorro-do-mato, arara-azul (ameaçada de extinção), sapo-cururu, asa-branca, cutia, gambá, preá, veado-catingueiro, tatupeba, sagui-do-nordeste, entre outros animais. 

 FONTES:http://brasilescola.uol.com.br/brasil/caatinga.htm

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Classificação Periódica de Mendeleev


Classificação Periódica de Mendeleev

Frequentemente ocorrem descobertas simultâneas na ciência, e estas têm maior probabilidade de êxito quando dados suficientes e de boa qualidade são coletados; o que tende a despertar a imaginação dos cientistas.
Em 1860, o Congresso de Karlsauhe reuniu muitos químicos de grande importância na época com a intenção de obter concordâncias em alguns resultados e ideias, tais como a existência do átomo, suas massas atômicas corretas e a maneira pela qual os elementos se relacionam entre si. A nenhum resultado satisfatório se chegou, mas algumas ideias foram defendidas de maneira excessivamente enérgica. “Um dos conceitos discutidos foi o Princípio de Avogadro – de que o número de moléculas de diferentes gases, em amostras de iguais volumes, pressão e temperatura, é o mesmo1. Foi esse princípio que levou à determinação correta para as massas atômicas dos elementos químicos. Mas o fato mais importante foi realmente o comparecimento nesse congresso de Mendeleev e Meyer; ambos levaram consigo os trabalhos de Avogadro.

“Em 1869, Mendeleev e Meyer descobriram independentemente que um padrão regular de repetição das propriedades podia ser observado quando os elementos eram arranjados em ordem crescente de massas atômicas. Mendeleev chamou esta observação de lei periódica”, e esboçou seu trabalho que iniciou conforme o apresentado na figura abaixo.

Tabela original de Mendeleev ²
Trabalhando independentemente, Mendeleev e Meyer descobriram a lei periódica e publicaram o que ficou conhecido como Tabela Periódica dos Elementos Químicos. “Meyer publicou primeiro em 1864, e em 1869 expandiu sua tabela para mais de 50 elementos. Ele demonstrou a variação de propriedades periódicas, como o volume molar, o ponto de ebulição e a dureza, como uma função da massa atômica3. No mesmo ano, Mendeleev publicou uma versão mais completa e sofisticada que Meyer, mostrada abaixo.

Tabela periódica de Mendeleev em ordem crescente de massa atômica ³
Conforme pôde ser visto, a audaciosa, mas coerente, visão química do gênio russo o levou a deixar espaços vazios em sua tabela que posteriormente seriam ocupados por elementos químicos ainda não conhecidos na época. Quando estes foram descobertos, evidenciou-se restrita exatidão nas previsões de Mendeleev. Por exemplo, “...seu padrão requeria um elemento chamado por ele de “eka-silício”, abaixo do silício e acima do estanho. Ele previu que o elemento deveria ter massa atômica relativa de 72 (tomando a massa do hidrogênio como 1) e propriedades similares àquelas do silício. Esta predição impulsionou o químico alemão Clemen Winkler, em 1886, a descobrir o eka-silício, que ele chamou de germânio 1.

  Fontes:http://www.infoescola.com/quimica/classificacao-periodica-de-mendeleev/

Lei das Oitavas de Newlands


Lei das Oitavas de Newlands


Em 1864, o músico John Newlands organizou os elementos químicos em uma tabela obedecendo a uma sequencia de ordem  crescente de suas massas atômicas, chamando a atenção a um fato que julgava bastante intrigante e de enorme relevância: o oitavo elemento, a partir de um primeiro qualquer, seria uma espécie de repetição por suas semelhanças, o que lembraria a escala musical, onde a oitava nota lembra a primeira, (dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, dó, ré, mi, fá ...). Esta foi outra tentativa de ordenação para os elementos químicos, a qual mostrava uma certa periodicidade.
“Como tivesse educação musical, Newlands chamou à regularidade observada de lei das oitavas, estabelecendo analogia com o que ocorre na escala musical. Sua classificação chegou a ser ridicularizada mas, mais tarde reconheceram-lhes indiscutíveis méritos. Sua classificação não difere muito das modernas1. Inúmeras representações são hoje mostradas se referindo ao trabalho de Newlands, sendo que o assunto deve ser tratado com atenção e por especialistas.

Conforme pode ser observado na figura abaixo, Newlands mostrou algumas regularidades interessantes entre alguns dos elementos químicos conhecidos na época, como o lítio (Li) e o sódio (Na) e entre o magnésio (Mg) e o cálcio (Ca), conforme hoje são conhecidas. Mas Newlands percebera que sua tabela somente funcionava corretamente para as duas primeiras oitavas; nas demais haviam muitas inconsistências.
H
1
Li
2
Be
3
B
4
C
5
N
6
O
7
F
8
Na
9
Mg
10
Al
11
Si
12
P
13
S
14
Cl
15
K
16
Ca
17
Cr
18
Ti
19
Mn
20
Fe
21
Seu trabalho ficou conhecido como Lei das Oitavas de Newlands, e pode-se dizer que em alguns aspectos fora a mais eficiente classificação dada aos elementos até então. Entretanto, em alguns casos essa regularidade não era observada;      “...as propriedades do ferro não são parecidas com as do enxofre e as do oxigênio, e nem o comportamento do manganês lembra o do fósforo ou o do nitrogênio: enquanto o manganês e o ferro são elementos metálicos, duros e bons condutores térmicos e elétricos, o fósforo e o enxofre não têm características metálicas, são relativamente moles e maus condutores de calor e cargas elétricas2.
Assim, apesar de apresentar uma maior sofisticação que os anteriores e de constituir um importante passo ao estabelecimento definitivo da classificação periódica dos elementos, Newlands em sua tabela não encontrou grande receptividade entre os químicos da época. “Conta-se mesmo que, em ocasião em que Newlands exibia seu trabalho perante os membros da London Chemical Society, o físico Carey Foster teria perguntado a Newlands se este, por acaso, não teria descoberto também alguma lei distribuindo os elementos na ordem crescente das iniciais de seus nomes2.

   Fontes:http://www.infoescola.com/quimica/lei-das-oitavas-de-newlands/

Parafuso Telúrico de Chancourtois


Parafuso Telúrico de Chancourtois


Em 1862, um geólogo francês, chamado Alexandre Chancourtois, organizou os elementos químicos conhecidos em ordem crescente de suas massas atômicas por uma linha espiral em volta de um cilindro. Esse arranjo ficou conhecido como Parafuso Telúrico, sendo o termo telúrico referente à terra.
Chancourtois baseava-se no peso atômico do elemento químico oxigênio, na época já estabelecido como 16. Assim, utilizou um cilindro, dividiu-o em 16 segmentos iguais, e marcou uma hélice na superfície desse cilindro, formando entre ela e seu eixo um ângulo de 45°. Sobre essa hélice dispôs os elementos químicos em ordem crescente de seus pesos atômicos. Percebeu então que “a hélice atravessava as geratrizes a distâncias cujos valores eram múltiplos de 16 e os elementos onde os pesos atômicos diferiam em 16 unidades, caíam na mesma geratriz1. Observou também que o grupo de elementos de cada geratriz apresentava semelhanças em suas propriedades, ao menos àquelas comuns e conhecidas na época.

De acordo com as palavras de PERUZZO E CANTO, “ao redor do cilindro foram feitas dezesseis divisões, e os elementos com propriedades semelhantes apareciam uns sobre os outros em voltas consecutivas da espiral2. Chancourtois sugeriu que suas propriedades estariam em direta relação com a posição em que os elementos ocupavam na sequencia. Entretanto, as regularidades encontradas por ele não poderiam ser observadas para todos os elementos, e a ideia foi descartada.

Por exemplo, os elementos químicos boro (B), berílio (Be) e lítio (Li), da mesma forma que os elementos alumínio (Al), magnésio (Mg) e sódio (Na), encontram-se em uma mesma geratriz, o que deveria conferir semelhanças em suas propriedades. Entretanto, apesar disso ocorrer entre alguns elementos, o grande número de irregularidades encontradas fizeram com que o trabalho de Chancourtois não recebesse maior atenção perante a comunidade científica da época. Entre essas irregularidades pode-se utilizar como exemplo as propriedades dos elementos Na e Al, os quais diferem em muitas de suas propriedades devido à suas valências distintas. Ao que se sabe hoje, o sódio é monovalente e forma sais com o cloro do tipo MCl, ao passo que o alumínio, trivalente, forma sais com o cloro do tipo MCl3.
Entretanto, com base nos textos que exploram o assunto, pode-se concluir que a razão principal da refutação de seu trabalho não concentrava-se apenas na questão experimental, mas na excessiva complexidade de seu trabalho, talvez para os métodos de se fazer ciência da época. E também torna-se de relevância mencionar que seu sistema também incluía compostos, a não apenas elementos químicos puros.
  Fontes:http://www.infoescola.com/quimica/parafuso-telurico-de-chancourtois/

Lei Periódica: As Tríades de Dobereiner


Lei Periódica: As Tríades de Dobereiner


Um grande número de elementos e compostos com semelhanças e em suas propriedades, destacando-se aquelas de natureza experimental, foram descobertos no princípio do século XIX. Este fato despertou a atenção dos químicos da época, e desde que passaram a ser conhecidas as massas atômicas de diversos elementos, nada mais natural seria do que observar as relações existentes entre suas massas atômicas e suas propriedades laboratorialmente. Ao longo dos anos, com um grande número de informações adquiridas, tornou-se evidente que o comportamento químico era influenciado pela massa atômica, além de que as semelhanças nas propriedades dos elementos eram de fato reais. Esta constatação conduziu então ao estabelecimento de uma poderosa generalização relacionada às propriedades dos elementos: a lei periódica.
Os químicos são responsáveis pela evolução do conceito de periodicidade química desde os primórdios. Entretanto, “o alemão German Lothar Meyer e o russo Dimitri Ivanovich Mendeleev fizeram mais do que quaisquer outros, posicionando-a sobre um firme fundamento experimental1. A Tabela Periódica dos Elementos é hoje um dos conceitos mais importantes e difundidos da química. Seu desenvolvimento é exemplo do resultado do esforço e da perspicácia de vários cientistas em um período de muitos anos.

No início de século XIX, valores aproximados para as massas dos elementos químicos, denominadas massas atômicas, já haviam sido estabelecidos.
Em 1824, o químico alemão Johann Dobereiner, ao analisar os elementos químicos cálcio (Ca), estrôncio (Sr) e bário (Ba), percebeu uma relação simples entre suas massas atômicas: a massa do átomo de estrôncio apresentava um valor bastante próximo da média das massas dos outros dois elementos. A esta observação deu o nome de Tríades de Elementos Químicos.
O trabalho de Dobereiner não causou muita impressão entre os químicos da época, e suas observações passaram praticamente despercebidas. Seu mérito foi ter sido o primeiro a mostrar aparentemente o que acreditava serem relações entre os elementos químicos, constituindo talvez o primeiro esboço de uma Tabela Periódica.
Constituem alguns exemplos de tríades os seguintes grupos de elementos (cloro, bromo e iodo) e (enxofre, selênio e telúrio), com suas massas atômicas da época, os quais são mostrados na tabela abaixo:
cloro
bromo
iodo
35,5
80
127
lítio
sódio
potássio
7
23
39
enxofre
selênio
telúrio
32
79
128
cálcio
estrôncio
bário
40
88
137
Pode-se observar em cada uma das tríades de Dobereiner que os elementos químicos centrais, o bromo na primeira e o selênio na segunda, apresentam massa atômica que se aproxima do valor médio daquela dos elementos que o antecedem e que o sucedem, o que deveria conferir a todo o grupo semelhanças em suas propriedades experimentais.
  Fontes:http://www.infoescola.com/quimica/lei-periodica-as-triades-de-dobereiner/

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

As principais teorias sobre a origem do universo


As principais teorias sobre a origem do universo

Desde os tempos mais remotos, a origem do universo tem mexido muito com a curiosidade do homem. Uma variedade de pesquisas e abordagens foram feitas para encontrar uma explicação plausível. Aqui, você pode dar uma olhada nas teorias mais elementares sobre a origem do universo.
Existem quatro principais teorias, são elas:
  • Teoria do Big Bang
  • Teoria Inflacionária
  • Teoria do Estado Estacionário
  • Teoria do Universo Oscilante
Atualmente, as mais aceitas são a Teoria Big Bang e a Teoria Inflacionária. Mas, veja aqui o que dizem especificamente cada uma delas:
Teoria do Big Bang
A teoria da grande explosão, mais conhecida como a teoria do Big Bang, é a mais popular e mais aceita nos dias de hoje. Esta teoria, com base em uma série de soluções de equações da relatividade geral, supõe que entre 14 e 15 milhões de anos atrás, toda a matéria do universo (incluindo o próprio universo) estava concentrada em uma área extremamente pequena, até que explodiu em um evento violento a partir da qual começou a expandir.
Toda essa matéria, comprimida e contida em um só lugar, foi acionada depois da explosão e começou a se expandir e se acumular em diferentes partes. Nesta expansão, a matéria aos poucos se agrupou para dar lugar às primeiras estrelas e galáxias, formando o que chamamos de universo. Os fundamentos matemáticos desta teoria incluem a teoria geral da relatividade de Albert Einstein e a teoria padrão de partículas fundamentais. Tudo isso, não só faz desta a teoria mais respeitada, como também levanta uma série de novos questionamentos, tais como : o universo pode estar em constante expansão ou, ao em vez disso, um evento semelhante ao Big Bang pode fazer com que todo o universo se comprima novamente (Big Crunch).Teoria do Big Bang
A teoria da grande explosão, mais conhecida como a teoria do Big Bang, é a mais popular e mais aceita nos dias de hoje. Esta teoria, com base em uma série de soluções de equações da relatividade geral, supõe que entre 14 e 15 milhões de anos atrás, toda a matéria do universo (incluindo o próprio universo) estava concentrada em uma área extremamente pequena, até que explodiu em um evento violento a partir da qual começou a expandir.
Toda essa matéria, comprimida e contida em um só lugar, foi acionada depois da explosão e começou a se expandir e se acumular em diferentes partes. Nesta expansão, a matéria aos poucos se agrupou para dar lugar às primeiras estrelas e galáxias, formando o que chamamos de universo. Os fundamentos matemáticos desta teoria incluem a teoria geral da relatividade de Albert Einstein e a teoria padrão de partículas fundamentais. Tudo isso, não só faz desta a teoria mais respeitada, como também levanta uma série de novos questionamentos, tais como : o universo pode estar em constante expansão ou, ao em vez disso, um evento semelhante ao Big Bang pode fazer com que todo o universo se comprima novamente (Big Crunch).Teoria do Big Bang
A teoria da grande explosão, mais conhecida como a teoria do Big Bang, é a mais popular e mais aceita nos dias de hoje. Esta teoria, com base em uma série de soluções de equações da relatividade geral, supõe que entre 14 e 15 milhões de anos atrás, toda a matéria do universo (incluindo o próprio universo) estava concentrada em uma área extremamente pequena, até que explodiu em um evento violento a partir da qual começou a expandir.
Toda essa matéria, comprimida e contida em um só lugar, foi acionada depois da explosão e começou a se expandir e se acumular em diferentes partes. Nesta expansão, a matéria aos poucos se agrupou para dar lugar às primeiras estrelas e galáxias, formando o que chamamos de universo. Os fundamentos matemáticos desta teoria incluem a teoria geral da relatividade de Albert Einstein e a teoria padrão de partículas fundamentais. Tudo isso, não só faz desta a teoria mais respeitada, como também levanta uma série de novos questionamentos, tais como : o universo pode estar em constante expansão ou, ao em vez disso, um evento semelhante ao Big Bang pode fazer com que todo o universo se comprima novamente (Big Crunch).Teoria do Big Bang
A teoria da grande explosão, mais conhecida como a teoria do Big Bang, é a mais popular e mais aceita nos dias de hoje. Esta teoria, com base em uma série de soluções de equações da relatividade geral, supõe que entre 14 e 15 milhões de anos atrás, toda a matéria do universo (incluindo o próprio universo) estava concentrada em uma área extremamente pequena, até que explodiu em um evento violento a partir da qual começou a expandir.
Toda essa matéria, comprimida e contida em um só lugar, foi acionada depois da explosão e começou a se expandir e se acumular em diferentes partes. Nesta expansão, a matéria aos poucos se agrupou para dar lugar às primeiras estrelas e galáxias, formando o que chamamos de universo. Os fundamentos matemáticos desta teoria incluem a teoria geral da relatividade de Albert Einstein e a teoria padrão de partículas fundamentais. Tudo isso, não só faz desta a teoria mais respeitada, como também levanta uma série de novos questionamentos, tais como : o universo pode estar em constante expansão ou, ao em vez disso, um evento semelhante ao Big Bang pode fazer com que todo o universo se comprima novamente (Big Crunch).
Inflação Cósmica
Junto com a Teoria do Bing Bang, esta é uma das teorias mais aceitas e mais bem fundamentadas. Ela não desmente a teoria do Bing Bang e sim a complementa.
A teoria da inflação cósmica, popularmente conhecida como a teoria inflacionária, formulada pelo grande cosmólogo e físico americano Alan Guth, tenta explicar o surgimento do Universo segundo estudos de campos gravitacionais fortíssimos, como aqueles encontrados próximos a um buraco negro.
Esta teoria pressupõe que uma única força foi dividida em outras quatro forças, que hoje conhecemos como as quatro forças fundamentais do universo: força da gravidade, força eletromagnética, força nuclear forte e nuclear fraca. Essa divisão provocou a origem do universo. O impulso inicial durou um tempo praticamente nulo, mas foi tão violento que, apesar da força da gravidade retardar as galáxias, o universo ainda está em crescimento.
Teoria do Estado Estacionário
A teoria do estado estacionário se opõe à tese de um universo em evolução. Os defensores dessa teoria acreditam que o universo é uma entidade que não tem começo nem fim: ela não tem começo porque não começou com uma grande explosão e não tem fim porque não entrará em colapso em um futuro distante, para depois renascer.
O defensor dessa ideia foi o astrônomo Inglês Edward Milne e de acordo com a teoria, os dados coletados pela observação de um objeto localizado a milhões de anos-luz de distância devem ser idênticos aos obtidos ao se observar a Via Láctea a partir da mesma distância. Milne chamou sua tese de princípio cosmológico.
Em 1948, alguns astrônomos retomaram este princípio e acrescentaram novos conceitos, como o princípio cosmológico perfeito. Este princípio estabelece, em primeiro lugar, que o universo não tem origem nem fim já que como a matéria interestelar sempre existiu e, segundo lugar, que a aparência geral do universo não é apenas idêntica no espaço, mas também no tempo.
Teoria do Universo oscilante
A Teoria universo oscilante sustenta que o nosso universo seria o último de muitos surgidos no passado, após sucessivas explosões e contrações.
O momento em que o universo entra em colapso sobre si mesmo atraído pela sua própria gravidade, conhecido como Big Crunch, marca o fim do nosso universo e do nascimento de um novo.
Esta teoria foi apresentada pelo Professor Paul Steinhardt, um professor de física teórica da Universidade de Princeton.
 Fontes:http://www.vix.com/pt/bbr/51/as-principais-teorias-sobre-a-origem-do-universo

Físico-química


Físico-química


físico–química pode ser definida como uma divisão da química que estuda o aspecto físico das espécies químicas. Sendo mais claro pode-se dizer que é como um “casamento de conveniências”onde a física e a química são ciências, que quando aliadas fornece resultados importantes.
Muitos cientistas no decorrer da história participaram diretamente do desenvolvimento desta disciplina, porém, foi Gibbs quem firmou os fundamentos teóricos com a aplicação das leis da termodinâmica para substâncias heterogêneas, sendo, portanto, considerado o fundador desta ciência. Vale ainda, lembrar que o responsável pela introdução do termo Físico-Química foi o cientista Lomonosov, em 1752 em sua palestra intitulada "A Course in True Physical Chemistry".
No ano 1803 Dalton foi quem primeiramente iniciou a físico-química com a formulação da teoria atômica sendo posteriormente adequado e diferenciado por Avogadro em 1811. Em 1942 Meyer enunciou a 1ª Lei da Termodinâmica, provando a relação entre calor e trabalho, que por ser inadequada para o grau de liberdade das moléculas em um sistema ou entropia sugeriu a 2ª Lei da Termodinâmica, em função das estruturas, velocidade e das substâncias químicas Nernest em 1906 desenvolveu a 3ª Lei da termodinâmica, vindo Carnot aperfeiçoando e adequando a termodinâmica.
A Físico-química nasceu junto com a química, em virtude de ser uma das mais poderosas chaves para explicação dos fenômenos observados. É bem verdade que a todos os ramos da química utilizam esta ramificação na observação e no estudo do comportamento das substâncias químicas.
As subdivisões desta ramificação são inúmeras, podendo ser encontrada desde a estequiometria até bioquímica. Talvez a mais importante ramificação da físico-química seja a termodinâmica que nos mostra com exatidão se uma reação é ou não passível de ocorrência, é chave que tem aberto inúmeras portas no campo da pesquisa. Seu uso é fundamental na química em geral.
Na físico-química está contida a atomística, a mecânica quântica que tem fornecido grandes resultados no campo da pesquisa, exemplos disso são a Equação de Schrödinger, uma equação diferencial de extrema importância no campo de pesquisa com sistemas microscópicos, a mecânica quântica foi e é de grande valia na explicação das ligações químicas que são fundamentais para estudo das moléculas.
Dentro da físico-química os mais importantes conceitos são:
A Físico-Química utiliza a matemática para a construção de suas bases teóricas, mostrando que as relações físicas com as substâncias químicas através de cálculos efetuados, para confirmação dos dados experimentais. Sua importância é fundamental por que ela fornece todas as ferramentas necessárias para realização dos experimentos. A química analítica é totalmente dependente dos aspectos físicos e químicos para obtenção de sucesso, tanto na analise clássica quanto a instrumental, utilizando métodos precisos na determinação dos compostos.
  Fontes:http://www.infoescola.com/quimica/fisico-quimica/

Tabela Periodica




123456789101112131415161718
1A 8A
11HHidrogênio2A3A4A5A6A7A2HeHélio
23LiLítio4BeBerílio5BBoro6CCarbono7NNitrogênio8OOxigênio9FFlúor10NeNeônio
311NaSódio12MgMagnésio3B4B5B6B7B┌────8B────┐1B2B13AlAlumínio14SiSilício15PFósforo16SEnxofre17ClCloro18ArArgônio
419KPotássio20CaCálcio21ScEscândio22TiTitânio23VVanádio24CrCromo25MnManganês26FeFerro27CoCobalto28NiNíquel29CuCobre30ZnZinco31GaGálio32GeGermânio33AsArsênio34SeSelênio35BrBromo36KrCripitônio
537RbRubídio38SrEstrôncio39YÍtrio40ZrZircônio41NbNióbio42MoMolibdênio43TcTecnécio44RuRutênio45RhRódio46PdPaládio47AgPrata48CdCádmio49InÍndio50SnEstanho51SbAntimônio52TeTelúrio53IIodo54XeXenônio
655CsCésio56BaBário57-71*72HfHáfnio73TaTântalo74WTungstênio75ReRênio76OsÓsmio77IrIrídio78PtPlatina79AuOuro80HgMercúrio81TlTálio82PbChumbo83BiBismuto84PoPolônio85AtAstato86RnRadônio
787FrFrâncio88RaRádio89-103**104RfRutherfórdio105DbDúbnio106SgSeabórgio107BhBóhrio108HsHássio109MtMeitnério110DsDarmstádio111RgRoentgênio112CnCopernício113UutUnuntrio114FlFleróvio115UupUnunpentio116LvLivermório117UusUnunséptio118UuoUnunóctio
Nº AtômicoSimboloNome
*57LaLantânio58CeCério59PrPraseodímio60NdNeodímio61PmPromécio62SmSamário63EuEurópio64GdGadolínio65TbTérbio66DyDisprósio67HoHólmio68ErÉrbio69TmTúlio70YbItérbio71LuLutécio
**89AcActínio90ThTório91PaProtactínio92UUrânio93NpNeptúnio94PuPlutônio95AmAmerício96CmCúrio97BkBerquélio98CfCalifórnio99EsEinstênio100FmFérmio101MdMendelévio102NoNobélio103LrLaurêncio